sexta-feira, 28 de abril de 2017

PÃO DE ORÉGANO (ESFIRRAS OU PÃEZINHOS)

Agradar netos é mágica que vó costuma fazer na cozinha.
Ingredientes são manipulados com a responsabilidade de quem sabe que o registro do sabor vai ser feito com pompa e circunstância, com mais apuro que uma foto das boas, das que impactam pela qualidade!
E a esfirra e o pãozinho de hoje foram a nota alta de um dia que teve sol, teve piscina, teve brincadeiras e muito riso e, claro, picuinhas pra chamar a atenção da vovó que ninguém vive sem chamego...
A receita de pão de orégano, depois de trabalhada no amassa-amassa, permitiu duas apresentações criativas: em forma de esfirra; e pão redondinho com recheio.
Vamos à receita!
Em 250 ml de leite morno, pus duas colheres (sopa) de fermento biológico granulado, mexi e reservei.
No liquidificador, fui adicionando os ingredientes: dois ovos; duas colheres (sopa, cheia) de açúcar; uma colher (sopa, cheia) de margarina; meia colher (sopa) de sal; e uma xícara (café) de azeite. Liguei e esperei dois minutos. Desliguei e acrescentei o leite com o fermento e pus pra bater, novamente, mais dois minutos. Despejei o conteúdo do copo do liquidificador sobre três xícaras de farinha de trigo que preparei numa tigela, anteriormente, com duas colheres (sopa, rasa) de orégano.
Aí começou o amassa-amassa. Enquanto incorporava o líquido à farinha, acrescentava, devagar, com colher, mais farinha de trigo. Até chegar ao ponto que a massa se solta das mãos. Mas não fica dura!
Lidar assim com massa tem sido uma terapia maravilhosa, ao longo dos anos que a vida me permite curtir...
Vesti um plástico na tigela e pus no sol, pra massa crescer, rapidamente, assim abafadinha.
Enquanto isso, preparei o recheio do pãozinho.
No copo do liquidificador, queijo coalho em pedaços pequenos; misturado a queijo Minas ralado; meia xícara (café) de azeite; e salsa e cebolinha. Pus pra pulsar, desliguei, dei uma mexidinha... Fiz isso três vezes. Despejei num prato e acrescentei uma colher (sopa) de gergelim. E reservei.
Preparei o recheio da esfirra:
No copo do liquidificador, pus meia cebola descascada e cortada e bati. Acrescentei meia linguiça calabresa picada; queijo coalho em pedaços pequenos; carne moída já cozida (já contei que sempre tenho carne moída pronta); e pus para pulsar... Repeti o pulsar três vezes. E reservei.
A massa dobrou de tamanho. Cortei em dois pedaços. Um pedaço para as esfirras e o outro para os pãezinhos.
Sobre uma superfície, onde espalhei um pouco de farinha de trigo, abri a massa com o rolo e cortei - com um copo de boca larga – pequenas rodelas. Distribuí o recheio e fechei cada uma, dando formato às esfirras. Renderam quarenta apetitosas trouxinhas.
Sobre a mesma superfície, cortei quarenta pedaços de massa e abri, cada um, na palma da mão, acrescentando o recheio, fechando e amassando, com as duas mãos, para dar o formato redondo.
Dispus em assadeiras e levei para assar  em forno aquecido a 200 graus.
Foi bem rapidinho.
Rapidinho também sumiram as gostosuras recheadas de sabores-surpresa que agradam qualquer paladar...

Alguém duvida?


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

DICA N° 12

Desassossego na faxina

Tem coisa mais irritante que pano-de-chão rebelde?
Em tempos de rodo leve, todo metido a modernoso, com acabamento em alumínio, acabou aquela história de jogar o pano sobre o rodo e deslizar com ele pelo chão, sem sobressaltos!
Qual!
Uma esfregada pra lá e, na vinda, o pano já se solta de um lado e toma abaixar para, novamente, dispor o pano sobre o rodo e o pano teimar em sair da maldita posição onde deveria se manter até que você resolvesse tirar... e não adianta xingar, nem pedir ajuda pros santos...
Pois não é que a minha raiva fez minha sabedoria aflorar?
Comprei dois triquetriques daqueles que prendem papéis (tá na foto), colei-os (com Bic bond) naquela parte do rodo que deveria segurar – mas não segura – o pano e... tchan! deu certo!
É importante colar, também, na sequência, as abinhas que serviam para abrir e fechar o dispositivo segurador de papel, pois elas insistem em cair e, cá pra nós, elas armadinhas pra cima ajudam um bocado a aumentar a eficiência dos triquetriques na hora do vamos ver contra a sujeira do chão.

Que aí ficou animad@ a limpar a casa?


DICA N° 11

Adeus futum!

Sabe aquele desastre que você não consegue esquecer, por causa do futum, depois que você bobeou e o bichinho fez xixi no sofá, ou num colchão, ou até mesmo numa almofada, ou tapete que você tinha acabado de retirar do varal e colocado pra servir de tapete no chão, mas o animal entendeu que era o “aqui pipi” da casa?
Tem jeito de esquecer!
Simples assim, no ar...
Quem ensinou – já fiz e deu muito certo! – foi minha amiga Vera Suguri. Quando me ensinou, o problema era netinho em idade de aprender a ficar sem fraldas e a usar o troninho...
É só jogar álcool, sem dó, em cima do estrago.
E deixar secar, naturalmente!