Ganhei esta receita da minha comadre e amiga, a Maria Aparecida Botelho, a quem os amigos e familiares chamam, carinhosamente, pelo apelido de Guigue. Primeiro, ganhei uma embalagem com dois litros de sabão líquido (a Guigue é dada a esses carinhos que fazem a diferença) feito por ela. Depois, ganhei a receita. Fazer produtos caseiros, que facilitam a limpeza da casa, é boa opção para quem tem áreas externas grandes. Todo cuidado, porém, se tiver criança por perto: o melhor é não fazer! E só vale a pena, se for utilizar o óleo descarte, saturado, de fritura. Primeiramente, pus três litros de água pra ferver. Num balde plástico grande (daquele maior, usado para colocar lixo), despejei o conteúdo de uma embalagem de soda cáustica Sol (tem de usar esta específica marca, por ser a melhor) e, quando a água ferveu, despejei, com cuidado, sobre a soda. Quando a fumaça que se soltou do contato entre os dois produtos, esvaiu, pude aproximar-me e, então, mexi bastante, utilizando um cabo de vassoura. Aí, acrescentei, aos poucos, mexendo bastante, nos intervalos, seis litros de óleo (de descarte) e quatro litros de álcool (comprado em posto de combustível). Tem que mexer muuuuuuiiiito! No dia seguinte, água quente, de novo. Não precisa mais ser fervente, basta esquentá-la. Mais três litros. E tem de mexer bastante. Mais um dia de descanso, mais água. Agora, pode ser fria. Completei com água, até encher o balde. E ficou pronto para o uso. Se quiser, acondicione em embalagens descartáveis e guarde: não tem prazo de validade. Se gostar, acrescente essência artificial que se compra em casa de material de limpeza. O mais usado é o de eucalipto. Não gosto. Prefiro o cheiro natural, pois tem lembrança de infância. No meu tempo, o sabão usado em casa era feito em tacho, com soda e sebo, sobre um fogo de lenha, no quintal. E era sólido. E ficava bonito de ver, quando ficava pronto, branquinho, cortado em pedaços grandes... Pareciam barras de doce... Bem chamativas...
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