Agradar netos é
mágica que vó costuma fazer na cozinha.
Ingredientes são
manipulados com a responsabilidade de quem sabe que o registro do sabor vai ser
feito com pompa e circunstância, com mais apuro que uma foto das boas, das que impactam
pela qualidade!
E a esfirra e o
pãozinho de hoje foram a nota alta de um dia que teve sol, teve piscina, teve
brincadeiras e muito riso e, claro, picuinhas pra chamar a atenção da vovó que
ninguém vive sem chamego...
A receita de pão
de orégano, depois de trabalhada no amassa-amassa, permitiu duas apresentações
criativas: em forma de esfirra; e pão redondinho com recheio.
Vamos à receita!
Em 250 ml de
leite morno, pus duas colheres (sopa) de fermento biológico granulado, mexi e
reservei.
No
liquidificador, fui adicionando os ingredientes: dois ovos; duas colheres
(sopa, cheia) de açúcar; uma colher (sopa, cheia) de margarina; meia colher
(sopa) de sal; e uma xícara (café) de azeite. Liguei e esperei dois minutos.
Desliguei e acrescentei o leite com o fermento e pus pra bater, novamente, mais
dois minutos. Despejei o conteúdo do copo do liquidificador sobre três xícaras
de farinha de trigo que preparei numa tigela, anteriormente, com duas colheres
(sopa, rasa) de orégano.
Aí começou o
amassa-amassa. Enquanto incorporava o líquido à farinha, acrescentava, devagar,
com colher, mais farinha de trigo. Até chegar ao ponto que a massa se solta das
mãos. Mas não fica dura!
Lidar assim com
massa tem sido uma terapia maravilhosa, ao longo dos anos que a vida me permite
curtir...
Vesti um
plástico na tigela e pus no sol, pra massa crescer, rapidamente, assim
abafadinha.
Enquanto isso,
preparei o recheio do pãozinho.
No copo do
liquidificador, queijo coalho em pedaços pequenos; misturado a queijo Minas
ralado; meia xícara (café) de azeite; e salsa e cebolinha. Pus pra pulsar,
desliguei, dei uma mexidinha... Fiz isso três vezes. Despejei num prato e
acrescentei uma colher (sopa) de gergelim. E reservei.
Preparei o
recheio da esfirra:
No copo do
liquidificador, pus meia cebola descascada e cortada e bati. Acrescentei meia
linguiça calabresa picada; queijo coalho em pedaços pequenos; carne moída já cozida
(já contei que sempre tenho carne moída pronta); e pus para pulsar... Repeti o
pulsar três vezes. E reservei.
A massa dobrou
de tamanho. Cortei em dois pedaços. Um pedaço para as esfirras e o outro para
os pãezinhos.
Sobre uma
superfície, onde espalhei um pouco de farinha de trigo, abri a massa com o rolo
e cortei - com um copo de boca larga – pequenas rodelas. Distribuí o recheio e
fechei cada uma, dando formato às esfirras. Renderam quarenta apetitosas
trouxinhas.
Sobre a mesma
superfície, cortei quarenta pedaços de massa e abri, cada um, na palma da mão,
acrescentando o recheio, fechando e amassando, com as duas mãos, para dar o
formato redondo.
Dispus em
assadeiras e levei para assar em forno
aquecido a 200 graus.
Foi bem rapidinho.
Rapidinho também
sumiram as gostosuras recheadas de sabores-surpresa que agradam qualquer
paladar...
Alguém duvida?
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