Cozinhei meio quilo de batatinha inglesa com um caldo de galinha, em pouquíssima água (depois de cozida, a água praticamente secou) amassei e reservei. No copo do liquidificador, quebrei quatro ovos e acrescentei uma xícara de óleo, um copo (americano) de leite morno, dez colheres de açúcar, uma pitada de sal e a batatinha amassada. Liguei e deixei bater muito mesmo. Despejei em bacia grande, de plástico, e acrescentei, aos poucos, um quilo de farinha de trigo anteriormente misturada a quatro colheres (sopa, rasa) de fermento biológico. Amassei bem. A massa solta das mãos com a ajuda de farinha. A cada vez que faço a receita, varia a quantidade da farinha. O certo é deixar a mão sentir o ponto para obter uma massa leve. Deixei-a crescer em vasilha coberta com pano de prato e uma toalha dobrada pra aumentar o bafor. Vinte e cinco minutos depois, já tinha dobrado de tamanho. É verão e o dia está quente; isso faz a massa crescer depressa. Dividi-a em oito pedaços. Abri cada um com o rolo, em superfície polvilhada com farinha de trigo e espalhei margarina na massa, polvilhando queijo minas ralado, antes de enrolar como rocambole. Deixei crescer de novo, em três formas untadas. Demorou um pouquinho mais pra dobrar de tamanho. Pincelei os pães com uma mistura que preparei: uma gema de ovo misturada a meia xícara (pequena) de café coado. Dá uma corzinha mais convidativa aos pães. Assei os pães em forno quente (180 graus). Esta massa aceita outras opções de recheio, como queijo e presunto, carne moída, cenoura ralada levemente refogada em margarina (acrescentando uva passa e uma pitadinha de sal)... e fica uma delícia. Ganhei esta receita da minha melhor amiga de sempre. Uma pessoa querida que se encontra distante, embora moremos perto, pois a vida tem desses desencontros... Vivemos intensamente nossas famílias e filhos, por anos a fio, e as lembranças esplêndidas superam a ausência física... Ela sabe do meu carinho por ela. Deus a abençoe!
Sítio Rosa Mística, 11 de março de 2013.Fica assim amarelinha quando acrescento uma colher (café, rasa) de açafrão à batatinha, ainda no cozimento. Neste ponto, a massa solta da mão com a ajuda da outra mão. Portanto, fica meio mole. É só polvilhar um pouco mais de farinha e ir rodando a massa, pra desgrudar da vasilha. Neste ponto, cobri com um pano de prato e coloquei uma toalha de mesa, dobrada, por cima da vasilha, pra abafar e acentuar o calor, facilitando o crescimento da massa.
Depois que deixei descansar por vinte minutos, a massa ficou assim
Aí, abri com o rolo de macarrão, em superfície polvilhada com farinha de trigo. Com um copo de boca larga, separei 76 rodelas de massa, do mesmo tamanho, e fiz esfirras, com recheio de carne moída e batatinha. Ficaram especialmente macias e saborosas. Acho que até a foto passa esta ideia:
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