sexta-feira, 15 de julho de 2011

SAGU


Que delícia! Gostinho de infância! A vida não precisa ser só doçura, embora sempre seja importante insistir pra manter doces os momentos... Agradável lembrança essa de fazer sagu. É o tipo de sobremesa que me afaga, como se eu recebesse um carinho. Quem não gosta de mimo? Em uma vasilha de vidro, pus as bolinhas de sagu de molho. Bastante água, pois dobram de volume. Não compro a caixinha semi-pronta, tipo kit, com sabor. Compro o saquinho transparente, de bolinhas brancas. Precisei esperar três horas, para ver o resultado do molho, e escorri toda a água, com a ajuda de uma peneira. Despejei o sagu na panela e acrescentei quatro xícaras (chá) de açúcar. Em uma caneca, mantive água bem quente, para acrescentar ao doce, devagar e sempre, enfrentando uma luta constante para que as bolinhas, todas elas, sem exceção, ficassem transparentes. Devo ter acrescentado uns três litros de água, além de outra xícara de açúcar. Foram mais de cinquenta minutos, mexendo, adicionando água, experimentando o açúcar e, por fim, quando percebi que já estava quase terminada a tarefa de eliminar o branco das bolinhas, acrescentei o conteúdo de uma garrafa de vinho tinto suave de mesa. Feliz da vida porque, antes, salvei (sorrateiramente, escondida de mim mesma!) meio copo do vinho, que bebi, em minha homenagem (experimentei, pra ter a certeza de que a bebida não estava com alguma variação heheh...). Ainda mexi por uns bons trinta minutos. Por fim, desliguei o fogo e dividi o doce em taças. Assim que ficou em temperatura ambiente, levei-as à geladeira. A partir daí vem à tona a minha personalidade muquirana: vigio quem abre a geladeira, quem se serve de sagu, quem deixa sobra na taça, quem saboreia, quem come sem saborear e não merece ganhar outra taça... Definitivamente, uma delícia que faz a vida ter gosto de festa!

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