quarta-feira, 23 de março de 2011

DOCE DE BANANA

Na panela de alumínio batido, despejei meio prato de açúcar pra ‘queimar’. Basta observar, sem sair de perto e ir mexendo a panela (não mexi dentro da panela, só balancei, para que, ao derreter, a calda não queime, só fique caramelizada). Sobre essa calda, joguei dois pratos (do tipo fundo) de banana nanica (bem madurinha, descascada e picada). Mexi bem e acrescentei mais meio prato de açúcar. Mexi mais e acrescentei duas colheres (sopa) de caldo de limão. Deixei cozinhar, com calma, em fogo baixo. De vez em quando dava uma mexidinha, pra não grudar no fundo. Colher de pau a postos, dentro da panela, sempre à espera da minha lembrança. O doce ficou pronto assim que, ao mexer, vi o fundo da panela e esse fundo se manteve aparecendo ainda um bocado de tempo, depois que passei a colher. Esse doce é um dos poucos que agradam tanto quente quanto geladinho. Acho que é porque ele quente lembra o sabor gostoso da putissa, que é um tipo de rocambole recheado com doce de banana. Hummm... foi só lembrar que deu água na boca. Não tem como não partir pra nova atividade: fazer putissa...

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