Ninguém resiste! Aquele queijo tipo Minas, que está no ponto de meia cura – envolvido por ovos e polvilho – fica especial, quando frito, e tanto pode ser servido como tira-gosto, ou como acompanhamento num bom e fornido prato de arroz, feijão e extras...
Cortei em tiras o equivalente a trezentos gramas de queijo e reservei. Numa tigela, quebrei quatro ovos, acrescentei quatro colheres (sopa, rasa) de polvilho doce e uma colher (café, rasinha) de sal e mexi para incorporar os ingredientes, resultando numa massa meio durinha. Passei a fritar, mergulhando o queijo na massa e levando à frigideira com óleo suficiente para encobrir o empanado. Fica crocante, por fora, e o queijo mole, derretido e divino, dentro da embalagem feita com ovo e polvilho.
Bom de servir na hora que fritar. Se sobrar, mesmo frio, provoca alegria e desce redondo.
A tia Teresa Pimentel Machado, nascida lá em Coromandel, MG, foi quem me ensinou a fazer esta iguaria. Ela é cozinheira de mão cheia! Uma pessoa carinhosa, cheia de magia com ingredientes culinários, faz aparecer arco-íris quando se aproxima com um pratinho na mão e diz pra dar uma provadinha pra ver se você gosta... Ela é expert nessas receitas práticas e surpreendentes.
Vale mesmo a pena ficar por perto e observar as práticas de cozinhas alheias para interagir e aproveitar os ensinamentos. Sem falar que as cenas das circunstâncias de cheiros e sabores ficam gravadas na mente, eternamente... É lucro, na certa!
Comi uma vez em um desses restaurantes da vida, tinha muita vontade de saber a receita! Vou tentar com certeza.
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