Este bolo é herança da Altamira; uma
querida senhora mestre-cuca, quitandeira de mão cheia!
Quem gosta de milho verde ama este
bolo!
Não tem erro.
Cortei o milho de cinco espigas
(daquelas que vêm padronizadas no pratinho de isopor) e pus no liquidificador.
Acrescentei três ovos, uma xícara de açúcar, meia xícara de óleo, uma xícara de
queijo e uma colher (sobremesa, rasa) de pó-royal. Bati um pouco (não muito, ou
o milho fica com gosto amargo), deixei descansar por cinco minutos, dei uma
mexida rápida e despejei em forma untada e assei.
De início, com o forno pré-aquecido a
200 graus. Depois de uns dez minutos, abaixei a temperatura e deixei assar
devagar, pro milho não ficar cru.
Dica: pra saber se está pronto, espetei
um garfo e saiu sequinho! Oba!
Desliguei o forno e coloquei a forma
sobre a pedra de mármore, pois é preciso esperar esfriar pra pôr na boleira e
servir.
Saboreei minha fatia pensando, feliz,
que esse bolo devia chamar-se bolo recompensa. Todos os problemas do meu mundo
se foram.
Também porque um delicioso e fumegante
chá de cascas de maçã, salpicado com pitadinhas de canela em pó exala, na
xícara bem à minha frente, um cheirinho delicioso e convidativo.
Depois dessa fatia acompanhada,
sinto-me ainda mais recompensada por existir, e amar a vida, nesta saborosa
tarde de domingo chuvoso...
Sítio Rosa Mística, 14 de novembro de
2010
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