Gosto da abóbora calabresa novinha.
Mas, é difícil de achar. Se for impossível,
faço o refogado com a menina, porque a mais comum, a Itália, solta muita água
ao ser cozida e esta seria minha última opção.
Depois de lavar e raspar e secar meio
quilo de abobrinha (três peças novinhas), fiz batidinha (fui batendo a lâmina da faca nas
laterais, sem me preocupar que resultem pedaços de tamanho desigual). Gosto do
gosto de uns pedaços grossos, menos moles depois de prontos, e outros menores, mais cozidinhos...
Dica: geralmente, corto sobre um pano
de prato limpo.
Com a panela no fogão, sobre uma chama
bem resolvida, despejei o óleo (para três xícaras de abobrinha, três colheres, de sopa, de óleo); meu tempero (a gosto) e uma colher (sopa,
rasinha) de açúcar. Aí, fiquei de olho e mexendo, de vez em quando, para não
criar água.
O ideal é que a mistura fique meio
durinha, ao dente! Se tiver a tal pimenta de cheiro, hummmm, que maravilha
viver.... Junto com arroz soltinho e um bife, dá até para acreditar que se tem
toda sorte do mundo... Só não vale chorar depois, de remorso, por ter cometido
aquele pecado... o da gula!
Quando o resultado não é o que acho
suficiente, em relação à quantidade de candidatos famintos, faço o que a tia
Teresa Pimentel me ensinou: farofinha de abobrinha. Maravilha! Irresistível!
Vamos à farofa: cozinhei o refogado um
pouco mais (é só ir acrescentando água, devagar, para ficar um pouquinho úmida)
enquanto preparei, numa travessa, farinha de mandioca bem fininha e cebola crua
batidinha. Acrescentei uma pitadinha a mais de sal, na abobrinha, desliguei o
fogo e misturei, levemente, a abobrinha com a farinha e a cebola.
Com certeza, a minha farofinha não
chega aos pés da que a tia Teresa faz, mas agrada muito também...
Sítio Rosa Mística, 10 de abril de 2009
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